terça-feira, 30 de junho de 2009

Silenzio, il più bello e eterno silenzio

Così silenzioso...
E' stato amore?
Fatto di parole non dette, di baci non dati.
Eppure quanto di più bello potessi dirmi, l'ho ascoltato
me lo hanno detto i tuoi occhi.
Quanto di più prezioso potessi donarmi, l'ho ricevuto me lo hanno dato i tuoi sorrisi.
E le lacrime, ricordi le nostre lacrime?
Quelle che tu vedevi morire sulle mie guance, io le vedevo nascere nei tuoi occhi...
Amore amore amore, ancora adesso quando penso a te dico
Amore.

domingo, 14 de junho de 2009

Penitenciária

Mesmo sem nunca ter estado em uma penitenciária, a sensação que ela sente no peito é como se estivesse presa, e até mesmo algemada. Presa em seu mundo, em sua dor, em seus arrependimentos, em suas frustrações, e principalmente.... no seu passado.

No seu presídio tem um quarto, um banheiro e uma sala. Todas as manhãs ela toma seu café, lê uns livros e revistas, estuda um pouco, olha o céu azul pela janela, sente no jardim o sol esquentar sua pele, volta para dentro, pensa, reflete, quer sair, mas não consegue. Quer poder viver o mundo lá fora, sentir o ar fresco, conversar com as pessoas, ser ouvida e amada. VIVER!! Mas não o faz. Não pode fazer. Algo mais forte não deixa, a impede.

O que será que acontecerá se ela continuar nessa cela? E essa aflição no peito? Uma dor descomunal, uma agonia que a faz sentir falta de ar. Lágrimas caem por minutos, cessam, voltam a cair, pensamentos, esperança roubada, lembranças de ter vivido uma vez, de ter sentido a alegria e o coração bater forte de felicidade.
Viver!!!! Vida...normal...com rotinas, com responsabilidades, emprego, amigos, telefonemas, preocupações, assuntos resolvidos, assuntos a resolver, amores, arrepio na pele, mensagens no celular, promoção no trabalho, aquisições, ver o mar...Ah! Como ela sente falta da imensidão do oceano. Sente falta da liberdade, e.....principalmente da independência.
por ROsE LeAl

sábado, 13 de junho de 2009

My Italian son !

2meses de vida! **********************01 ano!

Terça-feira fará 1 ano que fui até o canil municipal da cidade de Verona na Itália em busca de um cãozinho para fazerme cia.
Já tinha ido outra vez, mas só tinha cães maiores, e eu queria um filhotinho e principalmente pequeno, pois eu morava em apto.

Naquela manhã de verão, 16 de junho de 2008, uma segunda-feira, o encontrei nos braços de um menino africano de Gana. Quando o vi, tão indefeso e assustado nos braços daquela criança, não tive dúvida que seria esse o meu bebê. O africano e sua mãe estavam no canil naquele momento para doar o pequeno cãozinho, pois o marido não o queria mais com eles. Nem foi preciso fazer os trâmites da adoção com o canil, pois o fiz diretamente com a tal mulher. Sendo que para você adotar um cachorro lá no canil, eles te fazem muitas perguntas, do tipo: se mora em casa ou apto, se você trabalha, qual o horário de trabalho, quanto tempo fica fora de casa, etc. Se realmente ama os animais e se tem disponibilidade para cuidar.

E naquela manhã de sol, saí com o meu bebê de quase 2 meses nos braços. Foram feitas as vacinas no veterinário, coloquei o chip de identificação obrigatório e registrei em meu nome. Enrico se chamaria o piccolo cagnolino.

Hoje ele é minha cia, minha alegria, minha salvação. Sei que muitas pessoas, mas muitas mesmo, consideram esse meu amor por ele exagerado, fora do comum, mas é isso que sinto. Algo que nem eu sei explicar. Compro coisas pra ele como se fosse um filho de verdade, tudo o que vejo lembro dele, tudo quero comprar, roupas, biscoitinhos, brinquedos, etc. O bem estar dele é minha felicidade.
Muitos acham loucura eu ter pago quase 200 euros para trazelo da Itália. Não me arrependo nem um pouco o que fiz. Jamais conseguiria viver aqui, sabendo que o abandonei lá. Jamais!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Se eu pudesse...


Cuántas veces he intentado
enterrarte en mi memoria
y aunque diga ya no más
es otra vez la misma historia
por que este amor siempre sabe
hacer me respirar profundo
ya me trae por la izquierda
y de pelea con el mundo


Si pudiera exorcizarme de tu voz
si pudiera escaparme de tu nombre
si pudiera arrancarme el corazón
y esconderme para no sentirme
nuevamente
(Trecho música Shakira-Ciega Sordamuda)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mais uma de Veríssimo

DESABAFO DE UM BOM MARIDO
Luís Fernando Veríssimo

"Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas.
Se eu soltar, ela vai às compras.

Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica,
e uma máquina de fazer pão elétrica.
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos,
mas não temos lugar prá sentar'.
Daí, comprei prá ela uma cadeira elétrica

Eu me casei com a 'Sra. Certa'. Só não sabia que
o primeiro nome dela era 'Sempre'.

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa.
É que não gosto de interrompê-la.

Mas tenho que admitir a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'.

No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus,
nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha
mulher ficava sempre me dando a entender que
eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava
tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão,
o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim.
Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama
alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura.
Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e
depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de
dentes e lhe entreguei.
- Quando você terminar de cortar a grama, ' eu disse, 'você
pode também varrer a calçada. '
Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos
dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida".

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Trecho do livro Wesley _ a corujinha

Agora que consegui terminar de ler o livro sobre a corujinha. Foi o melhor presente que dei a mim mesma. Pra variar, chorei muito no final, coisas que só acontecem com quem ama incondicionalmente os animais. Exatamente como o trecho abaixo, devo minha vida ao Enrico, meu cãozinho.
Rose Leal
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Capítulo 15_Página 223
“No momento mais crítico, pensei em me suicidar. Não parecia haver outra saída. Em geral, eu achava que o suicídio era a medida mais egoísta que uma pessoa pode tomar, deixando a família e os amigos envoltos em luto, culpas e recriminações. Dois amigos de longa data haviam se matado e eu sabia bem o que acontece com quem sobrevive a isso. Mas eu achava que meu caso era diferente. Meus amigos suicidas tinham a vida toda pela frente, enquanto o meu prognóstico não dava esperanças. Eu pensei que se explicasse em uma carta para os amigos e familiares como eu havia tido uma vida feliz e não desejava viver como um fardo, talvez eles conseguissem compreender que aquela era a melhor alternativa.
Mas Wesley precisava de mim. Ele me amava e morreria de desespero e tristeza. Ele não podia ler uma carta e compreender meus motivos; apenas acharia que eu o havia abandonado no final de sua vida. E o que aconteceria com aquela linda alma dentro de um corpo angelical? Acabaria tratado por estranhos, que não se importavam em saber quem ele era? Será que a tranqüilidade daqueles olhos negros se transformaria em medo, confusão e dor, causados pela sensação de ter sido traído no final? Será que aquela confiança serena se transformaria em pânico?
Eu sabia quem era Wesley e pensei numa alternativa: nós dois poderíamos morrer juntos, Mas eu não seria capaz de matálo. Era uma traição da qual que não seria capaz. Eu tinha escolhido domesticálo e tornálo vulnerável; tinha ensinado a confiar em mim para tudo, qualquer situação. Não tinha o direito de destruir isso. Seria muita crueldade.
Wesley tinha sido meu companheiro fiel, meu professor e meu amigo. Eu tomei a decisão de respeitar aquele pequeno corpo com uma alma imensa e ficar com ele até o fim. Havia promessas que eu precisava cumprir e isso era tudo o que eu podia fazer. As corujas são assim. Os compromissos são para a vida, é preciso terminar o que se começa e o amor é incondicional, ponto.Olhei para os olhos de Wesley, vi Deus ali e decidi viver."

terça-feira, 2 de junho de 2009

Hoy y siempre.


"Ningún acto de bondad, por pequeño que sea,
es una pérdida de tiempo."